Phishing: o golpe que evoluiu
Sabe aquele e-mail que parece ser do seu banco pedindo para “confirmar seus dados urgentemente”?
Ou aquela mensagem que chega com um link dizendo que há uma encomenda esperando por você?
Pois é… isso tem nome: phishing.
Esse tipo de golpe já existe há anos, mas nos últimos tempos ele ganhou novas formas, novas
plataformas e, infelizmente, muito mais vítimas. Hoje, os ataques de phishing estão entre as
ameaças cibernéticas mais comuns e perigosas — justamente por se disfarçarem tão bem.
Por que o phishing se tornou tão comum?
A resposta é simples: porque funciona. Os criminosos digitais sabem explorar bem o fator humano.
Ao criar mensagens com aparência confiável — às vezes idênticas às de marcas conhecidas — eles
conseguem enganar até quem tem experiência no mundo online. E com o uso massivo de e-mails,
SMS, WhatsApp e redes sociais nas empresas, o campo para aplicar esse tipo de golpe só cresce.
Além disso, o phishing não exige que o criminoso invada um sistema com códigos complexos. Basta
um clique errado. E é justamente por isso que educar a equipa e reforçar a segurança digital se
tornou mais importante do que nunca.
Como identificar um ataque de phishing?
A boa notícia é que, com um pouco de atenção, dá para reconhecer muitos desses golpes.
Geralmente possuem mensagens com senso de urgência, como “sua conta será bloqueada em 24h”;
erros de ortografia ou frases estranhas, que denunciam uma tradução automática; links suspeitos,
com endereços que parecem certos, mas têm algo diferente; pedidos incomuns, como confirmação
de dados bancários ou senhas por e-mail; anexos inesperados, especialmente em e-mails que você
não estava esperando.
Estes são só alguns exemplos, mas já ajudam bastante a criar aquele alerta interno antes de clicar
em qualquer coisa.
Phishing também acontece fora do e-mail
Hoje em dia, o phishing vai além da caixa de entrada. Ele também aparece por SMS (o chamado
smishing), ligações telefônicas (vishing), e até mensagens em apps como WhatsApp e Telegram. Em
ambientes empresariais, golpes via redes sociais profissionais como o LinkedIn também têm
crescido.
Por isso, a conscientização precisa acompanhar a forma como a empresa se comunica no dia a dia.
Onde há troca de mensagens, há chance de ataque.
O que fazer para se proteger?
Prevenção é a palavra-chave. E não precisa ser complicado. O primeiro passo é criar uma cultura de
segurança digital dentro da empresa. Isso inclui orientar as pessoas sobre os sinais de phishing,
incentivar o pensamento crítico antes de clicar em links e nunca, jamais, compartilhar dados
sensíveis por mensagem. Procure utilizar também filtros de e-mail e antivírus atualizados,
autenticação em dois fatores em sistemas importantes, monitoramento constante da rede, relatórios
de tentativa de golpe, para que toda a equipa fique ciente.
E quando houver dúvida, o melhor é não clicar. Confirmar diretamente com o remetente (por outro
canal) é sempre mais seguro do que arriscar.
Proteger-se é um processo contínuo
A realidade é que os ataques de phishing não vão desaparecer tão cedo. Mas com o conhecimento
certo e as ferramentas adequadas, dá para reduzir — e muito — o risco de cair nesse tipo de golpe.
Não se trata apenas de proteger dados: trata-se de proteger a reputação, os clientes e o futuro do
negócio.
Se você quer saber se sua empresa está realmente protegida contra ataques de phishing, ou precisa
de ajuda para montar uma estratégia de segurança digital mais sólida, conte com quem entende do
assunto. Estamos aqui para ajudar.