Fonte: Exame (matéria na integra)
Quando abriu capital no ano passado, a plataforma de videoconferência Zoom já era uma empresa à qual parte do mercado estava atento. Afinal, a companhia fundada em 2011 pelo hoje presidente, Eric Yuan, oferecia um serviço de videochamadas considerado eficiente e, acima de tudo, já dava lucro — algo raro às startups que foram à bolsa em 2019, como Uber, Lyft, Slack, Pinterest e Beyond Meat, que abriram capital dando prejuízo, em maior ou menor grau.
Mas pouca gente conseguiria prever o 2020 que viria para o Zoom. Com a pandemia do novo coronavírus, o serviço se mostrou essencial a uma série de empresas que, da noite para o dia, se viram forçadas a adotar (ou a ampliar) políticas de trabalho remoto.
O potencial deste mercado e o prolongamento da quarentena, que pode ter trazido uma mudança duradoura de hábitos para as empresas, fizeram a ação do Zoom mais que dobrar de valor em 2020. Só no dia anterior ao balanço da empresa, divulgado nesta terça-feira, 2, o papel chegou a valorizar mais de 15%.
A companhia terá desafios pela frente, enquanto concorrentes como Teams, da Microsoft, e Meet, do Google, tentam abocanhar parte do valioso público das videoconferências. O Zoom também virou alvo de polêmicas após falhas de segurança em seu sistema — que a empresa afirma já ter corrigido, conforme reiterou Yuan em entrevista exclusiva à EXAME em abril.
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Com as discussões sobre segurança, as ações chegaram a cair mais de 20% em poucos dias entre o fim de março e começo de abril, mas já se recuperaram. A empresa vale hoje 63 bilhões de dólares na bolsa — em um sinal dos novos tempos em meio ao coronavírus, o valor do Zoom é seis vezes maior do que estrelas da bolsa americana, como a companhia aérea United Airlines ou a montadora Ford.