IoT, a Internet das Coisas

IoT, a Internet das Coisas
calendar_month4 anos atrás list_alt

Máquinas que pensam… Eletrodomésticos tomando decisões de eficiência. Relógios que monitoram seu batimento cardíaco… De certa forma tudo isso tem a ver com inteligência artificial, você sabia? Talvez sim, mas você sabe de fato o que isso significa? Já pensou em como IoT, a Internet das Coisas. está mudando nosso modo de vida? Fique conosco e te diremos tudo sobre o que você precisa saber.

Sendo uma temática ainda muito ligada a teorias da conspiração e ao imaginário da ficção científica, a realidade dela em si, acabou passando despercebido aos nossos olhos, uma vez que temos lidado com ela constantemente.

Por exemplo, quando você fala com a SIRI, a inteligência artificial dos iPhones (Apple), provavelmente nem nota o que está acontecendo, correto? Ou seja, que você está se comunicando com uma inteligência artificial (AI). Isso já era de se esperar. Com toda a revolução tecnológica que estamos vivendo.

Segundo dois especialistas no assunto, que inclusive estudaram a SIRI, a inteligência artificial pode ser definida como :

“(…) capacidade de um sistema de interpretar corretamente dados externos, aprender com esses dados e usá-los para atingir objetivos e tarefas específicas através de adaptação flexível — é um tópico em quase todas as salas de reuniões e em muitas mesas de jantar” (Andreas Kaplan, 2019, p. 25)

Ainda nessa direção, num estudo recente sobre IA, temos não somente autores que definem o que popularmente chamamos de IA, mas que também desmistificam algumas confusões que costumamos observar, nas suas palavras:

“Inteligência artificial (IA) é o nome estabelecido para o campo que definimos como inteligência computacional (IC), mas o termo”inteligência artificial” é uma fonte de muita confusão. A inteligência artificial é verdadeira? Talvez não, assim como uma pérola artificial é uma pérola falsa, não uma pérola real. “Inteligência sintética” pode ser um nome melhor, pois, afinal, uma pérola sintética pode não ser uma pérola natural, mas é uma pérola real.

No entanto, como alegamos que o objetivo científico central é entender os sistemas naturais e artificiais (ou sintéticos), preferimos o nome “inteligência computacional”. Esse termo também tem a vantagem de tornar explícita a hipótese computacional no nome.” (Poole, Mackworth, & Goebel, 1998, pp. 1-2)

Eles não são ou únicos a irem por esse caminho, o de separarem IA da computação, em geral, e do Big Data, numa versão recente do famoso “Artificial Intelligence: A Modern Approach”

Autores declaram: “Definimos IA como o estudo de agentes que recebem percepções do ambiente e realizam ações” (Stuart Russell, 2020, p. vii). Ou seja, há na IA um ponto de apoio na forma de aprendizagem humana que tenta ser reproduzida de maneira artificial e computacional.

Isso significa que a ciência por trás do IA é no mínimo multidisciplinar, que envolve não só a robótica, o Big Data, e a computação em geral, mas acabam por si só “criando uma mudança de paradigma em praticamente todos os setores da indústria de tecnologia” (Built In, 2020).

É sobre toda essa mudança que estamos apoiados e vivendo atualmente! O que não vem de hoje, mas provavelmente dos seus avós, embora nem eles saibam disso!

Ela é Mais Antiga do que você Imagina.

É isso mesmo que você leu. Temos pensado em IA já faz muito tempo. Para se ter uma ideia do que estamos falando, de certa forma os gregos antigos já pensavam nela, aparentemente. Personagens como Talos da Grécia (um autômato gigante feito de bronze na obra As Argonáuticas de Apolónio de Rodes), Frankenstein de Mary Shelley (1823), ou Pinocchio (1883) de Carlo Collodi são bons exemplos disso!

Mas a forma como conhecemos a IA hoje veio de dois indivíduos: um deles, Karel Čapek (dramaturgo e crítico de teatro tcheco), foi quem deu ao mundo o termo “robô” em sua peça “Rossum’s Universal Robots”, de 1920. O outro foi o cientista da computação John McCarthy que em 1956 cunhou o termo Inteligência Artificial.

No entanto, esses são só alguns nomes, numa longa lista de contribuições bem significativas até ao estado que conhecemos hoje, dominado por essa fascinante tecnologia. Nomes como os dos cientistas Hebert Simon, Allen Newell, que criaram na Universidade de Carnegie Mellon, Pittsburgh, Pensilvânia (USA), o primeiro laboratório de IA que se tem registro no mundo (Silva, 2020).

Sabemos que de lá para cá a coisa evoluiu muito, provavelmente além do que você sabe. Já que muito provavelmente tem mais IA a sua volta do que você pode reconhecer sem que te mostrem.

Você consegue imaginar como isso é possível?

Um Link dedicado de Internet faz toda diferença

Te mostraremos e vamos lhe ajudar a entender!

A IA a Nossa Volta.

Já falamos da SIRI, mas há muito mais. Desde carros que estacionam sozinhos, algoritmos de pesquisa do Google, até mesmo a Watson da IBM ou a Alexa da Amazon são bons exemplos aparentes de como a IA, está no dia-a-dia de muitos de nós. A lista é muito maior, mas antes de conhece-la você precisa entender a diferença entre as IAs. Sim existem mais de uma IA. Duas para ser mais exato.

Em primeiro lugar temosa IA Estreitas (ou Fracas). As IA Estreitas operam sob sub-rotinas altamente limitantes, ou seja, são reservadas a executarem tarefas simples, frequentemente uma única tarefa, porém, com muita perfeição na execução. Isso significa que “embora essas máquinas possam parecer inteligentes, elas estão operando sob muito mais restrições e limitações do que a inteligência humana mais básica” (Built In, 2020).

Por outro lado temos a IA Geral, que sim, é mais parecida com o que pensamos quando assistimos Star Trek ou Vingadores, a Era de Ultron. Ou seja, a inteligência é mais geral e ampla, capaz em tese, de ser aplicada para resolver problemas humanos.

Se você se preocupa com a segurança da IA, não faltam bons especialistas hoje se debruçando sobre isso também. Pensando nos problemas que esses recursos podem causar se não forem bem usados. Isto é, pensar racionalmente sobre boas políticas em relação ao assunto (Future of Life Institute, 2019).

Exemplos de IA

Como dissemos, exemplos de IA não faltam, mas deixaremos apenas alguns para você. Segundo uma lista da Built In, temos as seguintes áreas de atuação direta da IA:

  • Assistentes inteligentes (como Siri e Alexa)
  • Ferramentas de mapeamento e previsão de doenças
  • Robôs de fabricação e drones
  • Recomendações de tratamento de saúde personalizada e otimizadas
  • Bots de conversação para “marketing” e atendimento ao cliente
  • Robo-consultores para negociação de ações
  • Filtros de spam no e-mail
  • Ferramentas de monitoramento de mídia social para conteúdo perigoso ou notícias falsas
  • Recomendações de músicas, ou programas de TV do Spotify e Netflix
  • Robos de alta frequência que operam o mercado financeiro

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