Na última terça-feira (23), pesquisadores descobriram um vazamento de 26 bilhões de dados na internet. O acontecimento foi apelidado de “Mother of All Breaches” (MOAB), ou “Mãe de Todos os Vazamentos”, em português. E não para por aqui; esses dados incluem informações de plataformas como LinkedIn e “X” (antigo Twitter), além da Adobe, Canva, Dropbox, LinkedIn e Telegram. O ataque afetou tanto empresas privadas quanto organizações governamentais brasileiras e norte-americanas.
A Security Discovery e o CyberNews deixaram um alerta em relação ao risco desses dados serem usados em crimes cibernéticos, como a utilização de identidade de outras pessoas e o “phishing” (crime cibernético que manipula as vítimas para que cliquem em links maliciosos ou divulguem informações pessoais, geralmente encaminhados via e-mail ou mensagens em aplicativos). Além disso, destacaram os possíveis acessos a contas pessoais e corporativas. Entre as instituições brasileiras que também sofreram o ataque estão a SPTrans, a Petrobras e a USP.
Embora muitos desses dados sejam provenientes de vazamentos antigos, a equipe de segurança recomenda que pessoas, empresas e instituições realizem os seguintes procedimentos:
- Atualização imediata de senhas.
- Implementação de autenticação de dois fatores.
- Vigilância contra atividades de “phishing”, conforme mencionado anteriormente.
- Evitar o download de anexos de fontes desconhecidas e não clicar em links suspeitos torna-se essencial para manter a segurança online.
E se você quer saber se sua empresa ou seus dados pessoais foram vazados, utilize a ferramenta “Have I Been Pwned”. Basta pesquisar pelo nome na internet e acessar o site para verificar a informação.
A colaboração entre usuários, empresas e órgãos governamentais na implementação de práticas de segurança robustas torna-se fundamental para conter os impactos adversos desse incidente. Ao adotar precauções como atualização frequente de senhas, fortalecimento da autenticação e constante vigilância contra ameaças, podemos fortalecer nossa defesa contra potenciais explorações maliciosas.
Em tempos de desafios digitais, a conscientização e a ação coletiva são as melhores defesas contra as complexidades do ciberespaço.